sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Modesto, de Argemil, perde pai

 
 
Já passava do meio dia de quinta-feira quando, na igreja matriz, tocaram os sinais. O triste dobre dos sinos - dois, se for homem; um, se for mulher -  anunciavam à comunidade, como é prática ancestral, a morte de um dos seus.  Consternação geral. Os vizinhos saíram à rua, para perguntar a quem passava, quem é que tinha falecido. A notícia da morte  do senhor Maximino José, de 84 anos, espalhau-se rapidamente.

O funeral realizou-se hoje, dia de geada e muito frio, embora sem a neve que cobriu de branco a serra do Larouco e outras da viziha Galiza.
 

 
 
Na igreja de São Miguel, em Argemil, apinhada de familiares, vizinhos e amigos de aldeias do concelho de Chaves, realizou-se missa de corpo presente, pela alma do pai do senhor Modesto, aposentado da GNR. No final da cerimónia, este nosso vizinho, natural de Argemil, ao agradecer a presença dos que participavam nas exéquias do pai, incluindo  elementos da GNR e da PSP, não conteve a comoção.


 
 
Depois, dezenas de viaturas acompanharam o carro fúnebre até Travancas. A partir do Largo de São Bartolomeu, o acompanhamento foi feito a pé, até ao cemitério.
 
 
 
Ao senhor Modesto e demais familiares,  sentidas condolências.
 
 


 
 
 


domingo, 11 de novembro de 2012

Magusto de São Martinho

Almoço no Lar do Senhor dos Aflitos
 
 Decoração das mesas


Aniversário do senhor Padre Delmino festejado após o almoço
 
 
Alguns dos residentes do lar
 


Dona Luisa, de Argemil. Tem a bonita idade de 86 anos, dois filhos na América, um casal de netos e dois bisnetos.





Senhores Guilhermino dos Santos, Ramiro, José Augusto (São Cornélio) e Francisco António ou capitão. Andou no contrabando, contratando outros para o mesmo fim.
 
 
 
 Senhor Arlindo
 
 
 
 




 
 

Bolo de Castanhas
 

Descascando as castanhas 

Entrecosto, sardinhas ...
 
Convidados


 

Elementos da direção: donas Fátima, cila, Natércia e o senhor Gustavo.

David e dona Miquelina. 

Dr. João Batista, presidente da Câmara Municipal de Chaves. O senhor padre Delmino referiu que a Câmara, ao longo dos anos, contribuiu com 30 000 €, para as obras do lar.
 
 
"Nos dois lares - Travancas e Mairos - criámos 22 postos de trabalho, sem um cêntimo do govêrno" - Padre Delmino Fontoura 


Cantando os parabéns ao pároco.


Residente, com filho e neto.
 
 
 
 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Dia de Finados

Morrer para ressuscitar

In memoriam
 MMXII

Para a Guida, muitas flores, anjos e velas; dos pais, irmão e amigos.
 
 
Aqui jaz Francisco de Carvalho Melo 

 
Em Travancas, seguindo a tradição católica do Dia de Todos os Santos, os familiares dos falecidos vão ao cemitério, enfeitar as campas com flores e velas, e orar para que os entes queridos repousem na paz da eternidade.
 

Nos cemitérios não estão presentes apenas valores religiosos. Símbolos de valores estéticos, filosóficos, económicos e sociais estão igualmente representados  na arquitetura tumular. Sociólogo que queira estudar a estratificação social de uma comunidade rural, deve passar pelo cemitério!



Todos livres e iguais, proclama a Declaração Universal dos Direitos do Homem, mas todos diferentes no nascimento e na morte!

 
No Dia dos Fiéis Defuntos é costume haver missa  na igreja matriz e procissão até ao cemitério.  Em Argemil e São Cornélio, far-se-á nos próximos dias.
 

Na visita ao cemitério, continuam a ir familiares dos fiéis defuntos de Argemil e São Cornélio, enterrados em Travancas, antes das duas aldeias terem construído os seus.

 
 
Partiram recentemente para o Pai
 

Nos  últimos quinze dias faleceram quatro pessoas de Travancas. O senhor Chico Melo foi enterrado segunda-feira. Da última vez que nos vimos, na estrada, de sorriso nos lábios, mas denotando preocupação com a doença, perguntou-me como estava de saúde, na  sequência da operação a que fui sujeito à cabeça, na unidade de neurocirurgia do Hospital Egas Moniz, em Lisboa.
  
Dele, neste Dia de Finados, guardo a imagem de um senhor, com a pá, a retirar a neve, acumulada diante de casa, logo a seguir a cada nevada.
 
 
Numa das campas da família Maldonado, jazem os restos mortais de Dona Maria Elisa, enterrada na terça-feira. 
 
"-Gostava muito da Zinha"
Não cheguei a conhecer a menina Zinha, como era carinhosamente tratada, com quase 100 anos; em casa, no entanto, ouvia falar dela, com carinho.  

 
Cemitério de São Vicente da Raia
A morte também bateu à porta da família da dona Élia, de Argemil. João, um dos seus filhos, casado em São Vicente e  residente em França, viera, feliz, à aldeia, para ir à caça da perdiz e do coelho, com amigos de infância. Não regressou,  um ataque fulminante ceifou-lhe a vida. Há anos,  outro filho morreu num acidente de motocicleta à entrada de Argemil. Sentidas condolências ao Pedro, à mãe e demais familiares.



Campa da família Pires, aberta para o enterrro de dona Olímpia, natural de Argemil. Esta senhora, já idosa, residia com a filha Candidinha. O seu corpo foi trasladado de França e sepultado no cemitério de  Travancas, dia 3 de novermbro de 2012. 
 

Funeral de dona Olímpia Pires.
Último adeus de familiares, amigos e vizinhos. 
 

No coração dos que ficam, resta a saudade dos que partem...