terça-feira, 29 de novembro de 2011

Chegaram as Matanças´11

...e as geadas

O tempo frio, propício à matança da marrã e à cura das carnes, está de volta. Nas duas últimas noites cairam geadas e no passado fim-de-semana já se mataram as primeiras cevas.






Matança do reco em casa do senhor Sá, Argemil.


Matador experiente  a cortar o balho.





Dentro de momentos o balho será transformado em saborosos rijões.



A ver, juntos, a matança, quem disse que não são amigos?






sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Flores do Quintal

No outono

Desde os meus anos, há oito meses, que a Princesa nunca mais tinha vindo a Travancas. Há dias andou pelo quintal a fotografar as flores que restam do verão. São dela as fotos com que faço esta postagem.


Amor-perfeito, flor de inverno.  Nos bem cuidados jardins de Chaves  os amores-perfeitos já começaram a ser plantados pelos jardineiros. No jardim de casa é a planta, comprada em viveiro - seis vasos, cinco euros -  que enfeita canteiros até à floração das tulipas, jacintos e narcisos.



A esta flor, amarela ou cor-de-laranja, a minha mulher chama-lhe mariana.  A planta, resistente ao frio, desenvolve-se em qualquer lado, mesmo sem  ser regada e sachada. Embora a primavera seja a época de maior floração, há marianas o ano todo.



Desde que  há dois anos, a Amélia, esposa do Matias,  deu à minha mulher sementes de diversas flores, que os cosmos embelezam o quintal. Além  da planta dar abundantes flores, de suave beleza branca, ou matizes  cor-de-rosa,  floresce o verão todo.  As últimas só secam com as geadas de outono. A planta  tem ainda a vantagem de não murchar, mesmo na ausência de regas frequentes.  Em terra estrumada e regada chega a atingir 2m de altura.


Flor de zínia.  Utilizo a planta, de flor garrida, para contornar e enfeitar canteiro de morangueiros e passadeira relvada. O maior inconveniente desta planta é a necessidade de ter terra húmida, secando ou ficando raquítica, se me ausento por largo período de tempo.



Flor de hortênsia, planta exuberante e verdejante que associo aos Açores. As flores, em forma de exótico novelo, secam no outono e no inverno  caem-lhe as folhas. É uma planta que fica bem junto aos muros de granito.  Como é de crescimento rápido, tem que ser podada, para não se transformar em arbusto. Não devo saber como se faz a poda das hortênsias, porque cada vez que a faço, no ano seguinte não florescem.



Vaso de crisântemos enche o pioto. Adquiridos numa florista  há mais de um mês, têm-se aguentado bem ao ar livre.  Em Portugal, ao contrário de outros países europeus, as flores são caras.  Ter jarros floridos em casa, todas as semanas, é proibitivo para a classe média!



Flores secas de  alfazema ou  lavanda, planta aromática, parecida com o rosmaninho, nascido nos montes.  Depois da foto fiz a poda e guardei  um ramo de flores. Dizem que dá sorte! Se não der, pelo menos fica  o perfume.



Dália. As flores que ainda restam são de bolbos  que rebentaram e floriram mais tarde. É uma flor exuberante que não carece de muitos cuidados.


Alecrim. Planta aromática  em  floração.


Árvores de folha caduca, a minha paixão.


Como são belas as cores do outono!


São escassas  as plantas floridas nesta época do ano. A situação é similar noutros quintais e jardins de Travancas.



 
 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A Beterraba do Beto

Tubérculo de tamanho invulgar


O Beto tem no seu blogue a fotografia de um homem de Montalegre, com um cogumelo gigante, encontrado há poucos dias numa aldeia do Barroso. Mas hoje é ele que merece ser notícia, por  causa da beterraba de cerca de 10 kg   arrancada numa terra do pai e exposta no exterior do Café Central.






domingo, 13 de novembro de 2011

Magusto nos Lares Paroquiais

 Travancas e Mairos

No Lar de Nosso Senhor dos Aflitos, em Travancas, o São Martinho foi festejado no próprio dia, como vem sendo tradição.


As castanhas e as sardinhas, este ano, porém, foram assadas no forno do senhor Albano. "Duas gabelinhas" de lenha chegaram para o forno ficar quente, disse-me a sua esposa.


O ambiente no lar, antes do lanche, era calmo.   A hipótese do Rancho Folclórico de Santa Valha atuar neste dia  foi descartada, por consenso da direção, por respeito ao luto da Libânia, funcionária do lar.

No tempo de espera até ao lanche, meti conversa com  alguns residentes e constatei que gostam de falar. Esta senhora é de Sanjurge. Chama-se Maria Borges, Quinhas para os amigos que ficaram na aldeia.



E esta sorridente senhora é a dona Olinda Santos, de São Cornélio.  É viúva e está há dois anos no lar. Em França tem três filhos, cinco netos e um bisneto.  No Natal,  com o apoio da animadora cultural, manda-lhes mensagens de boas festas.

Senhor Américo e Júlia.  Ele tem a esposa no lar há cinco anos, acamada. Hoje veio visitá-la e ficou para o magusto.  A Júlia passa o dia no lar, mas à noite vai dormir a casa.


Há sempre alguem a precisar  de mais cuidados.


Também pude apreciar os trabalhos feitos pelos residentes, em que foram utilizadas pinhas e outros materiais.


Descascando as castanhas assadas.


Rezando o "Pai Nosso" antes  da lanche.


Funcionárias a apoiar os idosos com mais dificuldades.






Boas castanhas e bom tinto, sim senhor!



Cantando os parabéns aos senhor padre Delmino, pelo seu 75º aniversário.


A festa de São Martinho, para mim, acabou mais cedo, por causa do jogo entre a Bósnia-Herzegovina e Portugal, de apuramento para o Europeu de 2012. O empate não foi mau mas falta cá o Scolari!




Festa de São  Martinho em Mairos

Domingo, 13 de novembro de 2011

Festa rija, com fados, rancho folclórico e lanche.


Atuação do rancho folclórico de Santa Valha.



Vista parcial da numerosa assistência, composta por familiares dos residentes  no lar e habitantes da aldeia.


A Associação dos Amigos do Lar tem 60 sócios, pagando cada um a quota anual de 10 euros.


"Os amigos do meu filho, meus amigos são!"


Lanche  bastante variado.


O senhor João Paixão a botar red wine  no copo. De Mairos?


O convívio à volta da mesa ia animado, quando parti.


Mairos continua a surpreender-me pela positiva. É uma comunidade rural que aparenta ser bastante aberta à participação em eventos de natureza cultural. Gente educada, simpática e bonita que, em matéria de festas, não deixa os créditos por mãos alheias.