terça-feira, 16 de setembro de 2008

Senhor dos Aflitos

Travancas, último domingo de Agosto de 2008




É tocante a simplicidade do culto do Senhor dos Aflitos - Senhor de todas as esperanças, Senhor de todas as lágrimas. Protector daqueles que partem, refúgio de quem cá fica…
Longe ou perto, quantas preces e promessas nas horas de aflição, quantas súplicas sentidas em tempos de desespero!









“Quando voltar, se tudo me correr bem, eu te prometo, Senhor, missa cantada e sermão e se puder, um andor …”

“Vai senhor, onde eu não alcanço ir e guia todos os meus e que nenhum se perca, Ámen.”



“Se ele se salvar, Senhor, porei flores no teu altar, em sinal de gratidão.”
Agosto. Cumprem-se os votos.
Reza-se
e dança-se,
numa alegria breve.
Para o ano, será igual

A banda a tocar
Os trajes domingueiros
O leilão do “Santo”
O cordeiro assado
Os vendedores ambulantes
A fruta da Terra Quente


Para o ano será igual. Que a fé dos homens não desfalece
e a bondade do “Santo” é infinita




Texto, Mariana; fotos, euroluso
Arraial